quarta-feira, 20 de junho de 2012

O futuro que queremos?

Muito têm se falado sobre aquecimento global, efeito estufa e recursos naturais escassos, mas até que ponto isso é motivo para preocupação? Até que ponto que isso não passa de alarmismo dos governantes para desviar as atenções das prioridades reais?

Desde o 16 até o dia 23 desse mês acontece o Rio + 20 que segundo a ONU visa assegurar um comprometimento político com o desenvolvimento sustentável, mas como acreditar que a mesma Organização que ocupa o o Haiti com tropas militares, que permite a política de guerras no Iraque e no Afeganistão, a mesma organização que ''criou" o mercado de carbono que só faz gerar lucro em cima da emissão de gás, esteja interessado em erradicar a pobreza e fazer com que os países tenham um desenvolvimento sustentável? Não, não dá para acreditar.
Nossos filhos não precisam conferências que só discutem assuntos que interessam aos capitalistas e imperialistas, com o pretexto de discutir e chegar a uma conclusão sobre "o futuro que queremos", precisamos mesmo é da luta de classes, com a vitória dos trabalhadores e da juventude, que pode abrir uma saída positiva para a humanidade e “salvar o planeta”.
O futuro que eu quero é uma sociedade verdadeiramente justa, com a verdadeira erradicação da pobreza e isso não acontecerá em negociações entre organizações que tem um histórico de luta ao lado do povo com instituições que estão a serviço do imperialismo, como será a Cúpula dos Povos na Rio+20.

Acho que devemos sim não desperdiçar água, energia, não jogar lixo nas ruas, não desmatar , enfim todas essas atitudes ecologicamente corretas que todo mundo tá cansado de ouvir, mas vale ressaltar que os maiores poluidores são as indústrias, as empresas que jogam óleo nos oceanos e não nós que temos que tomar banho de um minuto e meio para que água do planeta não acabe... 


Vi uma entrevista muito interessante com um climatologista no Programa do Jô que vale muita a pena ser vista:


E que lutemos para construir de verdade o futuro que queremos para nossos filhos.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Meu bebê sempre em primeiro lugar


Minha gravidez teve muitas emoções e com um amor que crescia cada dia mais, e na hora que o Felipe nasceu foi mais uma bomba de emoção e felicidade explodindo em mim, mas nada se compara a cada dia vivido ao lado do meu Felipe, nada se compara a ver meu filho sorrindo e se desenvolvendo cada dia que passa.
Antes de defender qualquer posição, antes de escolher um lado pra ficar, antes de qualquer coisa, eu defendo o bem-estar da mãe e da criança durante e depois da gestação. Por isso acho que o parto não é algo que deva ser decidido somente pela mulher, porque não se trata somente dela.  Não sou a favor de cesárias eletivas, não sou contra partos domiciliares, mas também não cabe a mim ser contra a escolha de nenhuma mulher sobre o parto que ela deve ter, desde que não seja visto somente o lado dela, mas principalmente o do filho - que é a pessoinha que mais interessa no fim de tudo isso-. Tudo tem seus riscos e dizer que partos domiciliares é querer correr riscos não é verdade, e como disse uma doula que eu conheço, para morrer basta estar vivo, você pode tá andando na rua e um piano cair na sua cabeça... É raro, mas pode acontecer. Assim como partos domiciliares podem ocorrer complicações, cesárias também, por se tratar de uma cirurgia, muito invasiva, por sinal. Mas tudo tem suas condições e situações. Eu não creio que seja sensato uma grávida que ficou seus noves meses tendo complicações querer fazer seu parto em casa com a ajuda somente da "providência divina"...  Além do quadro médico da gestante e do bebê que tem que estar tudo ok,  tem que ter uma estrutura para emergências, pessoas capacitadas e preparadas para auxiliar, como enfermeiras ou doulas, não basta só o sonho de criança da mãe de querer ter seu filho no seu ninho e ponto final, sério, não dá. Assim como eu também acho uma irresponsabilidade marcar a cesárea para a data e horário mais convenientes pra mãe ou pro médico, é uma barbaridade não deixar que seu filho venha ao mundo na hora certa, e é daí que nasce os bebês pequenos porque pela conta do médico já estava com 39 semanas, mas na verdade eram só 36. Ou dizer que marcou a cesária pra poder se organizar, tirar as últimas fotos, arrumar cabelo, unha... Nos dois casos acho muito egoísmo da mãe não pensar na saúde do filho.
Eu quero ter outros filhos, e espero que seja parto natural, assim como quis que fosse da primeira vez, mas não colocarei em risco meu filho, assim como não fiz com o primeiro e aceitei as coisas como tinham que ser, mesmo que não fosse o que eu queria.

E por isso defendo o direito de escolher da mãe, sem esquecer que a saúde e o bem-estar do bebê vem em primeiro lugar. E mesmo que minha posição seja diferente, eu defendo o direito de quem quer e pode parir em casa. Nos dias 16 e 17 vai acontecer a Marcha do Parto em Casa em várias cidades e aqui em Brasília será no dia 17, próximo ao Quiosque do Atleta no Parque da Cidade às 09h30m.



quinta-feira, 7 de junho de 2012

Muitas primeiras vezes

A primeira vez que eu o vi, a primeira vez que ele me olhou, a primeira vez que ele levantou a cabeça quando foi colocado de bruços, a primeira vez que ele sorriu e agora a primeira vez que ele falou "mama". Todas essas primeiras vezes foram muito especiais, mas todas as vezes são tão lindas como a primeira e não há explicação pro tamanho da alegria de ver esse bebê crescendo e se desenvolvendo. Ainda haverá muitas primeiras vezes na nossa vida e meu amor só aumenta a cada uma delas. Te amo muito Felipe!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Idade versus maturidade

Faz parte da natureza humana achar que tem o direito de julgar o outro, de querer se meter na vida ajudar o outro sem ao menos saber do que outro precisa, querer dar conselhos sem ao menos saber o que se passa na vida do outro, mas a verdade é que ninguém deveria sequer dar palpite em assuntos que não lhe diz respeito, pelo menos eu gostaria que fosse assim quando se tratasse da minha vida. Muita gente não faz por mal, mas sinceramente, esses me incomodam do mesmo jeito ou até mais do que se o fizesse por mal. Não digo ser eu a pessoa que não precisa de conselhos, ajuda, a dona da verdade absoluta, mas se eu quiser ajuda, eu a procuro; se eu quiser opiniões, eu pergunto, se eu precisar de conselho, eu converso com uma psicóloga, com minha família (lê-se mãe, irmã, tios, avós) ou com meus amigos, portanto não será um desconhecido ou quem sabe um conhecido, que dará opiniões de como eu devo viver minha vida, cuidar do meu filho ou de como trilhar o meu futuro.
Por eu ser A mãe de dezessete anos as pessoas acham que eu realmente preciso de discursos motivadores  e de um tempo pra cá eu pareço estar vivendo em um livro de auto-ajuda (creeedo!), logo eu que nunca gostei dos livros do Augusto Cury hehehe.
Não sou a pessoa mais madura, mas isso não faz de mim uma completa idiota no papel de mãe e o mais estressante de tudo isso é as pessoas te verem como a criança com outra criança. Idade e maturidade nada tem haver, amadureci muito durante os últimos meses e permanecerei em eterna maturação até o fim da minha vida.
As pessoas acham que todos aqueles que constituem uma família cedo demais, sofre por isso e precisa muito da ajuda de todos os seres humanos do mundo, é isso mesmo? Não posso responder por todas as mães jovens, mas respondo por mim, e eu vou muito bem obrigada.
Se você se identificou com o time dos 'caridosos de plantão', uma dica: Não nivele por baixo, não sinta pena de quem você nem conhece verdadeiramente e principalmente olhe para você antes de julgar a situação de outra pessoa.
Minha vida não acabou por eu ter 'pulado' fases da vida, e talvez nem tenha deixado de viver o que tinha que viver, porque o que eu tenho pra viver e o que vale a pena viver, eu estou vivendo e ainda viverei. Tudo apenas começou agora, tenho muito que viver ao lado do meu filho e do meu Marcius que só tem me ensinado que se o passado foi bom, eu não preciso sentir saudade, porque o futuro será ainda melhor! ;)